E só vão 7 !

O F.C. Porto chegou a Coimbra com seis vitórias consecutivas, 18 pontos alcançados e 11 golos marcados na Liga 2007/08 e, graças a um remate certeiro de Lucho González e a uma exibição consistente, despediu-se da «cidade dos estudantes» com números ainda mais encantadores, sinónimos acima de tudo de uma liderança cada vez mais firme.

As ocasiões de perigo dos Dragões começaram nos pés de Quaresma, cujos remates, aos sete e nove minutos, obrigaram Pedro Roma a atenção redobrada. No entanto, foi Tarik quem teve verdadeiramente o golo nos pés, aos 21 minutos, só que o remate não lhe saiu de feição.

O ritmo do jogo ia sendo marcado à moda do Porto e, apesar de o conjunto de Coimbra procurar sempre impor o seu fado, foram mesmo os «Filhos do Dragão» a comporem a melodia vitoriosa, concluída com sucesso por um golo de Lucho González, apontado aos 28 minutos, na sequência de uma grande penalidade cometida sobre Quaresma.

Como jogou Quaresma:
2,5 : Jornal O Jogo
Esteve perto de gritar golo por duas vezes, mas não passou da primeira sílaba. Rematou em ambas as ocasiões contra Pedro Roma, a primeira com o pé e a segunda com a cabeça. Sem a chama de outras exibições, ficou ligado à vitória porque o penálti nasceu de uma falta cometida sobre ele, sendo abalroado por N'Doye. Ao contrário do costume, ontem só teve uma jogada individual. Saiu revoltado quando Jesualdo o trocou por Adriano, numa altura em que se preparava para bater um livre.
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Sem atingir o nível de outras noites, foi claramente o elemento mais inspirado da equipa, pelo menos durante a primeira parte, altura em que o F. C. Porto teve forças para construir e justificar a vantagem. Na retina ficou uma arrancada pela esquerda que só pecou pela hesitação na altura do remate, permitindo a intervenção de Pedro Roma.

Quaresma preferiu um discurso colectivista na altura de comentar a vitória (1-0) sobre a Académica, recusando-se a falar sobre a forma, contrariada, como reagiu à sua substituição:

«Não vou falar disso. O mais importante foi a minha equipa ganhar e continuarmos a trabalhar bem para tentarmos conquistar o maior número de pontos.
[Sobre a ausência de Scolari no banco da Selecção] Penso que estando ou não no banco ele vai tentar transmitir-nos confiança».